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domingo, 14 de novembro de 2010


Enem é suspenso pela Justiça Federal; MEC vai recorrer


Em sua decisão, juíza afirma que erros de impressão interferem na igualdade de condição entre alunos

A Justiça Federal do Ceará acatou ontem pedido de liminar do Ministério Público Federal e determinou a suspensão temporária do Enem em todo o país. "Cabe recurso ao Ministério da Educação", afirma a juíza Carla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara Federal. 

Ela explicou que concedeu liminar porque entendeu que o Enem não foi realizado com a devida segurança, desde a impressão até sua realização, referindo-se às provas do caderno amarelo, que tiveram erro de impressão, e a troca de cabeçalhos nos cartões de resposta. "A suspensão é válida até que a Justiça avalie o recurso do MEC ou até que os responsáveis apresentem soluções para estancar as falhas do Enem e deixem todos os candidatos em condição de igualdade, como manda a lei." Em entrevista ontem à tarde, o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que vai recorrer. Na ação, o ministério vai explicar que, mesmo com a eventual realização de novas provas, o MEC tem condições técnicas de garantir a igualdade de condições entre os candidatos. "Nosso método permite que os alunos sejam submetidos a questões de mesmo peso", disse Haddad (leia ao lado). Ele afirmou que, mesmo com a suspensão provisória, o calendário original será mantido. Assim, hoje será divulgado o gabarito oficial das provas.

Em sua decisão, juíza afirma que erros de impressão interferem na igualdade de condição entre alunos

A Justiça Federal do Ceará acatou ontem pedido de liminar do Ministério Público Federal e determinou a suspensão temporária do Enem em todo o país. "Cabe recurso ao Ministério da Educação", afirma a juíza Carla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara Federal. 

Ela explicou que concedeu liminar porque entendeu que o Enem não foi realizado com a devida segurança, desde a impressão até sua realização, referindo-se às provas do caderno amarelo, que tiveram erro de impressão, e a troca de cabeçalhos nos cartões de resposta. "A suspensão é válida até que a Justiça avalie o recurso do MEC ou até que os responsáveis apresentem soluções para estancar as falhas do Enem e deixem todos os candidatos em condição de igualdade, como manda a lei." Em entrevista ontem à tarde, o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que vai recorrer. Na ação, o ministério vai explicar que, mesmo com a eventual realização de novas provas, o MEC tem condições técnicas de garantir a igualdade de condições entre os candidatos. "Nosso método permite que os alunos sejam submetidos a questões de mesmo peso", disse Haddad (leia ao lado). Ele afirmou que, mesmo com a suspensão provisória, o calendário original será mantido. Assim, hoje será divulgado o gabarito oficial das provas.

2 comentários:

  1. Olá
    Está aí mais um motivo para semearmos a leitura aos nossos alunos. Erros como estes que aconteceram com o ENEM 2010 são muito corriqueiros. Não podem acontecer.
    Com uma boa leitura no intuito de revisar a prova antes da impressão certamente seus elaboradores veriam que havia uma inversão nos títulos do cartão resposta. Vale lembrar que tal suspensão já não é mais válida, foi revogada no fim da semana passada.

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  2. Essa questão é muito comum. As pessoas muitas vezes desconhecem seus direitos por falta de leitura. Perdem prazose horários em provas de conscurso por não lerem os editais. Além disso a interepretação também não é feita de maneira correta.

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